Cada pessoa tem a sua definição de sucesso, para uns é trabalhar três dias por semana, para outros é ter sucesso financeiro... mas talvez faça mais sentido falar em ser bem-sucedido como forma de sucesso. Ter sucesso e não ser bem-sucedido pode ser curto para uma vida plena.
Todos enfrentamos o desafio de querer fazer algo importante para nós, mas não conseguimos encontrar a forma e sobretudo o espaço para o realizar. Tentamos, mas os nossos agitados dias impõe-nos outros compromissos e não encontramos a forma de continuar, parece ser impossível… Apesar de ser importante, não conseguimos progredir enfrentamos a frustração e desistimos…
Porque precisamos de acelerar a vida, não estamos já em alta velocidade? Não, provavelmente as nossas vidas estão a baixa velocidade, mas o mundo à nossa volta está a alta velocidade e estamos mais envolvidos com este mundo do que connosco próprios.
A vida é uma corrida e cada dia é um pequeno sprint. Dia após dia, a corrida continua e somos empurrados pelo que acontece à nossa volta, no trabalho, na sociedade... um após outro respondemos ao estímulo recebido.
Há alguns anos organizava um encontro de amigos a que chamava “Manhãs de Silêncio”. Eram momentos muito especiais em que quem vinha partilhava a sua presença e o seu silêncio num espaço de privilégio, a Serra da Arrábida.
No final de cada encontro fazíamos uma pequena roda para que cada um pudesse partilhar o que fazia sentido para si. Num desses encontros um dos participantes começou a agradecer-me a organização o que me fez sentir um pouco desconfortável.
O espaço é fundamental nas nossas vidas, mas nem sempre nos damos conta. Quando se constrói uma casa fazem-se paredes para que haja espaço, acontece o mesmo com uma chávena, moldamos a sua forma, mas o que usamos é o espaço. Qual seria a utilidade de uma casa ou de uma chávena sem espaço?
Gosto muito da Serra da Arrábida, os verdes da serra em contraste com o mar e o azul do infinito dão-me uma sensação de liberdade, o espaço parece não ter fim… Na agitação diária, procuramos encaixar o mais possível em agendas já sobrecarregadas, e o espaço desaparece… A agitação exterior vai-se tornando a agitação interior e as nossas emoções e pensamentos vão reflectindo o que se passa à nossa volta.
É quando desaceleramos, paramos, que se dá a evolução, se criam novas possibilidades. Contudo, o que fazemos, na maioria dos casos, é estar sempre em actividade ou por vezes apenas em movimento, porque acreditamos que só assim o desempenho pode ser superior.
O nosso bem-estar, o nosso equilíbrio, resulta do estado de cada uma das nossas quatro dimensões: física; emocional; mental; espiritual. É verdade que nem sempre nos observamos nestas quatro dimensões, mas o que somos, como estamos e o que temos para oferecer aos outros é resultado do que se passa connosco nestas quatro dimensões.
As pessoas que estão na nossa vida reflectem quem somos, são de alguma forma o nosso espelho e o resultado do que fomos oferecendo e aceitando.
Há pessoas que gostamos e admiramos, mas não estão presentes porque vivem noutra parte do mundo ou porque vivem em contextos diferentes dos nossos, e apesar disso continuamos a apreciá-las. Há outras fisicamente perto, mas que não estão na nossa vida são-nos indiferentes e há quem desejaríamos que não estivessem perto de nós… Continuar a ler...
Numa visita a Madrid entrei num museu e dirigi-me à livraria. Encontrei um livro minúsculo com um título surpreendente que não hesitei em comprar, comecei imediatamente a ler e perguntei-me se haveria uma versão portuguesa. Só a encontrei algum tempo mais tarde e confesso que desde esse dia comprei dezenas de cópias.
Agora que estamos na etapa final para voltarmos a uma vida mais normal, talvez seja bom recuperar também os nossos modos de estar e quem sabe até melhorá-los.
Um dos aspectos relevantes para viver melhor é a forma como estamos em cada actividade.
Após esta fase de confinamento comecei a aproveitar os fins de tarde para caminhar. É um prazer caminhar em Lisboa, há excelentes locais e nesta fase em que há menos viaturas é um bom momento para o fazer.
Para além de sugerir que o façamos porque o corpo precisa, pelo menos o meu, podemos aproveitar para uma boa conversa ou simplesmente para reaprender a caminhar, não literalmente, mas no que a caminhada nos pode proporcionar. Continuar a ler...
Tem 7 minutos, exclusivamente, para si? Quando faço esta pergunta observo muitas vezes uma hesitação antes da resposta. Talvez porque a pessoa não tenha pensado nisso, ou por não haver a certeza de qual é a resposta.
A pergunta seguinte pode ser, 7 minutos para fazer o quê? Temos muitas possibilidades, mas uma delas pode ser não fazer nada, procurar apenas estar, estar consigo. Isso é uma outra forma de "fazer" que pode ser muito útil!
Há a ideia de que os mais experientes têm mais dificuldade em aprender, a mudar pensamentos ou antigos hábitos. Isso pode induzir a ideia de que quem está em condições de ajudar não o faça porque considera que pode ser um esforço significativo e muitas vezes inútil.
A capacidade de decidir é importante porque sem esse 'simples' acto paralisamos. Durante o dia, tomamos muitas decisões umas relevantes outras não e fazemo-lo cada vez mais e em menos espaço de tempo. O mundo de hoje é rápido, agitado, imprevisível, é preciso decidir. É uma constante que se repete.
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